A obra de reforma da sede das Promotorias da Capital foi orçada em R$ 1.813.976,58, mas a obra foi licitada e contratada por R$ 1.367.456,98 (na placa o princípio da publicidade e da total transparência inexiste para a PGJ, cadê o valor da obra?) apresentado pela empresa Castelo Branco Serviços de Engenharia e Construtora Ltda.
Não li, não vi, não ouvi nenhuma NOTA de procurador ou promotor questionando como se valida uma licitação em que os serviços custam R$ 446.519,60 a menos do que fora orçado. Talvez seja regra no Ministério Público do Maranhão contratar a menor, para garantir que a empresa logo em seguida peça o realinhamento de preço. Mandem uma NOTA dizendo que não foi assim.
Esse mesmo Ministério Público que contrata obra por um valor inferior ao que foi orçado, pagou R$ 17.063,92 por um serviço nessa mesma obra que não foi executado.
Não li, não vi, não ouvi nenhuma NOTA de procurador ou promotor indagando como o MP paga por um serviço que não foi feito. Mandem a NOTA.
Além de contratar a obra por R$ 446.519,60 a menos, alguma alma descobriu que a Castelo Branco Serviços de Engenharia e Construtora Ltda não possuía lastro financeiro para executar a obra de reforma da sede das Promotorias da Capital.
Não li, não vi, não ouvi nenhuma NOTA de procurador ou promotor indagando como o MP contrata uma empresa sem lastro financeiro para executar uma obra sua. Mandem a NOTA.
Lamento que os bons – a maioria – que integram o Ministério Público do Maranhão não tenham tido a altivez, a austeridade, a eficiência e a independência necessária para apurar essa vergonha que é a obra de reforma da sede das Promotorias da Capital. Uma pena!
Foto: Biné Morais/ O Estado