Faz dois anos que os promotores de Justiça Danilo Castro, Haroldo Paiva de Brito, Abel Neto e Gladston Fernandes de Araújo ingressaram no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com uma representação onde alegam inércia por parte da procuradora-geral Fátima Travassos.
A representação se tornou processo de nº 0.00.000.001142/2009-31 e nada de julgamento. O relator era o conselheiro Bruno Dantas – indicado pelo Senado – que rumou para a vaga senatorial no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sem levar o processo a julgamento.
O mesmo conselheiro Dantas esteve em São Luís para fazer uma inspenção atendendo um requerimento dos quatro promotores, encaminhado ao CNMP.
O processo nº 001142/2009-31 investiga se houve inércia por parte da procuradora Fátima Travassos frente a denúncias de irregularidades flagrantes na prestação de serviços da empresa contratada para obras de reforma no prédio sede das Promotorias de Justiça da Capital, o “Espeto de Pau”.
Com 23 volumes, os autos foram (re)distribuídos ao conselheiro Jarbas Soares na terça-feira (dia 23). Soares tomou posse no CNMP no início deste mês.
Se um promotor de Justiça levasse dois anos para dar um parecer seria castigado pela Corregedoria. Quem acredita na seriedade do CNMP?